Desempenho do frango abatido na 19ª semana de 2025, segunda do mês de maio
Agora sem datas comemorativas à frente e com a 1ª quinzena chegando ao fim, as perspectivas são de refluxo das cotações atuais.

Fazendo jus à semana de pagamento dos salários e às comemorações do Dia das Mães, o mercado garantiu que, na 2ª semana de maio (4 a 10, cinco dias úteis), o frango abatido voltasse a obter valorização, sendo apreçado por valor médio (R$8,76/kg) que superou em 0,92% e em 20,49% as cotações médias registradas, respectivamente, na semana anterior (R$8,68/kg) e na mesma semana do ano passado (R$7,27/kg).
Porém – é forçoso citar – esse valor ainda ficou ligeiramente aquém da média registrada na Semana Santa (perto de R$8,77/kg em quatro dias de negócios). Com isso, a média do período correspondeu apenas ao segundo melhor desempenho semanal – de 2025 e de todos os tempos.
Como resultado, a cotação média do mês, considerados apenas seis dias de negócios, se encontra no momento em cerca de R$8,743/kg, superando em pouco mais de meio por cento os R$8,695/kg de abril e em, praticamente, 19,5% os R$7,317/kg de maio do ano passado. Neste caso, trata-se do melhor desempenho mensal – também não só de 2025, mas de todos os tempos.
Agora sem datas comemorativas à frente e com a 1ª quinzena chegando ao fim, as perspectivas são de refluxo das cotações atuais. Não necessariamente, porém, visto que em nove dos últimos 12 meses o preço médio alcançado pelo frango abatido na 2ª quinzena foi praticamente igual ou superior ao da quinzena inicial do mês.
Independentemente do que possa ocorrer daqui para a frente com o frango abatido, quem permanece fraco é o mercado de aves vivas. Em Minas Gerais, por exemplo, o produto perdeu toda a sustentação anterior (exatas quatro semanas cotado a R$6,20/kg, melhor resultado do ano) e, no decorrer da última semana, viu seu preço cair perto de 5%, sendo negociado ao final do período por R$5,90/kg, ou seja, com perda de 30 centavos em menos de cinco dias.
No interior de São Paulo o valor de R$6,50/kg, vigente desde os primeiros dias de abril, permanece inalterado há pelo menos sete semanas. Mas vem correspondendo à cotação máxima recebida pelos produtores independentes paulistas, o que significa estar sujeita a descontos variáveis.
E como o mercado, antes calmo, agora é considerado fraco, prevalecem também em São Paulo as perspectivas de baixas. Em especial porque a diferença em relação ao mercado mineiro, de 60 centavos, é enorme, alcançando nível aparentemente inédito entre os dois mercados.
Fonte: AviSite
Autor:Redação
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