Desempenho do frango abatido na 49ª semana de 2025, primeira do mês de dezembro

O chamado “espírito natalino” ainda não deu as caras no mercado do frango.

Dez 9, 2025 107 0

Desempenho do frango abatido na 49ª semana de 2025, primeira do mês de dezembro

Ilustrativa

O chamado “espírito natalino” ainda não deu as caras no mercado do frango. E, considerados também os resultados mais recentes na exportação do produto, fica difícil contar com alguma reação mais efetiva nestes derradeiros dias de 2025.

Aos fatos: a semana que passou, primeira de dezembro e 49ª do ano, foi encerrada (sexta-feira, 5) com o melhor preço das últimas seis semanas, isto é, desde a segunda quinzena de outubro. Porém, esse “melhor preço” foi apenas 0,87% superior à média registrada em todo esse período: R$8,09/kg.

Não há como negar que, para o mercado, tão longa estabilidade é salutar. Mas, nesse meio tempo, a inflação continuou correndo solta. E sob esse aspecto, o quadro fica ainda pior para o setor produtivo ao considerar-se que os preços atuais vêm sendo inferiores aos alcançados um ano atrás, em dezembro de 2024.

É verdade que o valor registrado na última sexta-feira, dia 5 (R$8,16/kg) superou o alcançado há um ano na mesma data: um centavo a mais de diferença. Mas na média dos cinco primeiros dias de dezembro o resultado foi cerca de meio por cento inferior. E, comparada a média desta primeira semana (R$8,140/kg) com a média mensal de dezembro de 2024 (R$8,245/kg), o preço atual ainda é 1,27% inferior.

Diante de tal quadro, os piores efeitos recaíram sobre o frango vivo comercializado por produtores independentes, cujas vendas ficaram semiparalisadas. Em decorrência, no decorrer da semana os preços pagos pelo produto no Estado de São Paulo sofreram novas baixas, encerrando o período sob o valor máximo de R$5,60/kg, 12,5% a menos que o registrado 30 dias antes, quando o mercado já dava os primeiros sinais de arrefecimento.

Como em Minas Gerais – de acordo com a AVIMIG – prevaleceu a cotação vigente há pelos menos 10 semanas (R$6,50/kg desde 25 de setembro passado), os preços nas duas praças voltaram a se igualar. Há pouco mais de um mês São Paulo operava com uma diferença, a mais, de R$0,80/kg.