Vazio sanitário do feijão vai até 20 de outubro

Produção de feijão ultrapassa 476 mil toneladas em Minas Gerais

Vazio sanitário do feijão vai até 20 de outubro
Ilustrativa

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), o feijão continua sendo um dos principais produtos agrícolas do estado, com mais de 476 mil toneladas produzidas até setembro de 2025. O cultivo, que sustenta famílias e movimenta a economia, conta com medidas de proteção coordenadas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Essas ações incluem o vazio sanitário e o cadastro de produtores, que têm como objetivo preservar a produtividade e proteger as lavouras.

O vazio sanitário ocorre de 20 de setembro a 20 de outubro e tem como meta controlar a mosca-branca, inseto transmissor do vírus do mosaico dourado, uma das doenças mais prejudiciais à cultura do feijão. “O controle da praga é fundamental para manter a produtividade e a qualidade dos grãos”, informa a Seapa. O vírus compromete o desenvolvimento das plantas e afeta diretamente a economia estadual.

Entre os municípios com maior produção estão Unaí, com mais de 66 mil toneladas, Paracatu, com 61,8 mil toneladas, e Guarda-Mor, com 28,8 mil toneladas. Durante o período de vazio, não é permitida a presença de plantas vivas de feijão nas propriedades abrangidas, e os restos culturais devem ser eliminados em até 15 dias após a colheita. O descumprimento da norma pode levar à aplicação de multa e à interdição da propriedade.

Outro mecanismo de controle é o cadastro obrigatório de produtores e propriedades rurais, regulamentado pela Portaria nº 2.324/2024. A medida vale para pessoas físicas e jurídicas que desenvolvem atividades agrícolas relacionadas à cultura do feijão. O processo de cadastro consiste no preenchimento de requerimento e entrega da documentação exigida ao IMA, de forma presencial ou por e-mail.