Desempenho do frango abatido na 25ª semana de 2025, terceira do mês de junho

A terceira semana de junho, 25ª do corrente exercício, ao mesmo tempo que trouxe certa euforia para o setor avícola, também pode ficar marcada, em termos econômicos, como a pior semana de 2025 para o frango abatido.

Desempenho do frango abatido na 25ª semana de 2025, terceira do mês de junho
Ilustrativa

A terceira semana de junho, 25ª do corrente exercício, ao mesmo tempo que trouxe certa euforia para o setor avícola, também pode ficar marcada, em termos econômicos, como a pior semana de 2025 para o frango abatido.

Euforia porque, após quatro longas semanas de inquietação (sentimento que, pela primeira vez, extrapolou o próprio setor, estendendo-se, por exemplo, aos segmentos político e econômico), todos voltaram a respirar aliviados com a declaração oficial do governo brasileiro (ratificada pela Organização Mundial de Saúde Animal) de que a avicultura comercial brasileira permanece livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

Mas, contraditoriamente, a semana também pode ficar caracterizada como a de mais fracos resultados econômicos para o frango abatido, pois, no período, os preços médios registrados retrocederam ao menor nível dos últimos 12 meses.

O valor médio na semana, de aproximadamente R$7,43/kg, retrocedeu quase meio por cento em relação à semana retrasada, quando foi cotado por R$7,46/kg. E ficou apenas 0,81% acima do registrado um ano antes, na mesma semana, quando a média observada girou em torno de R$7,37/kg. Ou seja: um ano depois, diferença, a mais, de apenas seis centavos.

Como caminhamos para o final do mês, a tendência – lógica – seria de continuidade da queda que começou logo após o início da 2ª quinzena de maio e que, em cerca de 30 dias ocasionou redução de mais de 15% na cotação do produto. Mas, na semana que passou, já se notou leve estabilização dos preços, situação que, combinada com a declaração de encerramento do foco de IAAP, deve propiciar maior dinamismo ao mercado, interna e externamente, e, como consequência, início da retomada dos valores perdidos.

Neste último caso, as perdas por ora acumuladas não são poucas. Pois a média mensal até aqui registrada, de R$7,59/kg, se encontra apenas 3,35% acima das registradas há um ano e, portanto, não cobrem a inflação acumulada no período. Já em relação a maio passado o recuo chega a 12,39%. É o menor valor dos últimos nove meses.

Sob tal conjuntura, ainda não surgiu espaço para a valorização do frango vivo ofertado no mercado independente e que – tanto em São Paulo como em Minas Gerais – permanece negociado por R$5,50/kg, valor 8,33% e 6,78% inferior, respectivamente, ao praticado 30 dias atrás.

Notar, de toda forma, que ambos ainda apresentam valorização anual superior a 10%, índice maior que o obtido pelo frango abatido (+3,35%).

Fonte: AviSite
Autor:Redação

FONTE: AviSite
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