Frango não deve baratear com gripe aviária; ministro quer fundo de socorro
Apesar da redução nas exportações brasileiras de frango após foco de gripe aviária no Brasil, o preço da carne da ave não deve cair no mercado interno

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Apesar da redução nas exportações brasileiras de frango após foco de gripe aviária no Brasil, o preço da carne da ave não deve cair no mercado interno, afirmou ontem (19) o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em coletiva de imprensa. Ele defendeu a criação de um fundo nacional para indenizar criadores de aves.
O que aconteceu
Preços não devem baixar. “A experiência adquirida [mostra que] os preços não baixaram tanto”, afirmou o ministro. O principal motivo é o volume que deixará de ser exportado. “Não vai ficar tão grande a restrição. É possível que depois dos 28 dias [até o fim do foco], a venda volte gradativamente à normalidade.”
Segundo Fávaro, a maior parte da produção de frango é vendida no Brasil. “70% da produção já fica no mercado interno. São 30% se fechasse [a exportação] pra todo mundo. Não há um impacto tão grande”, disse o ministro que aposta em “algumas ofertas, de 10, 15 dias, mas acredito muito mais na estabilidade [de preço]”.
O preço dos ovos também não deve mudar. “O grande comprador [do ovo brasileiro] são os EUA, que anunciaram que não vão fechar [seu mercado]”, disse o Ministro.
Fundo nacional
O ministro também defendeu a criação de um fundo nacional de socorro ao produtor de aves. “Seria composto com recursos públicos e privados, saindo centavos do produtor, para indenizar casos como esses”, disse. “Eu defendo [a criação de] um fundo nacional. Que o Congresso Nacional aprove e defendo a sanção presidencial.”
Fávaro descartou a intenção de pedir dinheiro ao Ministério da Fazenda para conter a crise. “Neste momento, não há necessidade de reforço orçamentário. O que vamos discutir [aumento orçamentário], talvez, são para as outras emergências sanitárias: uma de cacau, outro em mandioca e a da mosca da carambola”, disse.
“Talvez com as quatro emergências [incluindo a aviária] (…) possamos pedir um reforço orçamentário não muito grande. “
Fonte: UOL
Autor:Redação
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