Exportações brasileiras de carne suína crescem 13,7% em volume e quase 30% em receita em maio

As exportações brasileiras de carne suína, somando produtos in natura e processados, alcançaram 118,7 mil toneladas em maio de 2025

Exportações brasileiras de carne suína crescem 13,7% em volume e quase 30% em receita em maio
Ilustrativa

As exportações brasileiras de carne suína, somando produtos in natura e processados, alcançaram 118,7 mil toneladas em maio de 2025, volume 13,7% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta segunda-feira (10). Em receita, o crescimento foi ainda mais expressivo: 29,3%, com US$ 291,1 milhões arrecadados no mês.

No acumulado do ano, entre janeiro e maio, os embarques somam 584,8 mil toneladas, alta de 15,4% frente ao mesmo período de 2024. A receita das exportações também avançou significativamente: US$ 1,381 bilhão, valor 29,8% maior que os US$ 1,064 bilhão registrados no mesmo intervalo do ano passado.

Filipinas lideram importações e ampliam participação

As Filipinas se consolidaram como principal destino da carne suína brasileira, com importações de 28,2 mil toneladas em maio — crescimento de 115% em relação ao mesmo mês do ano passado. A China aparece em segundo lugar, com 11,9 mil toneladas (-43%), seguida por Chile (10,9 mil t; +21%), Singapura (8,3 mil t; +7,1%) e Japão (8,2 mil t; +60%).

Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, os resultados confirmam a ampliação da presença brasileira no mercado internacional.

“As Filipinas avançaram em sua posição como principal destino da carne suína do Brasil, e novos mercados ganharam protagonismo. Houve um aumento significativo da capilaridade das exportações e a expectativa é que esse fluxo siga elevado ao longo deste ano”, destacou.

Entre os estados exportadores, Santa Catarina segue na liderança, com 59,6 mil toneladas embarcadas em maio (+8,7%). Em seguida vêm Rio Grande do Sul (27,3 mil t; +15,8%), Paraná (19,2 mil t; +28,9%), Mato Grosso (3 mil t; -10,2%) e Minas Gerais (2,9 mil t; +25,1%).

 

Com informações da ABPA
FONTE: Agro+
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