Embargos totais ainda incidem sobre 25 porcento do volume de carne de frango exportado neste ano
Em outras palavras, pelo menos até ontem (24), dois terços do volume total destinado aos 164 países que importaram o produto neste ano estavam com as portas abertas ou reabertas.

Tomando como base o volume total de carne de frango exportado pelo Brasil nos cinco primeiros meses de 2025 – cerca de 2,2 milhões de toneladas – e considerando os países que ainda mantêm embargo total ao produto brasileiro em decorrência do caso de IAAP na avicultura comercial, constata-se que essas restrições correspondem a, aproximadamente, 25% do volume apontado.
Em outras palavras, pelo menos até ontem (24), dois terços do volume total destinado aos 164 países que importaram o produto neste ano estavam com as portas abertas ou reabertas. Ou seja: os países que representaram 40% do volume exportado no período reabriram suas importações – alguns com restrição apenas ao produto do Rio Grande do Sul ou ao da região-foco do caso. Como outros 35% não manifestaram qualquer impedimento, o total em aberto chega a 75%.
Entre os 10 principais importadores, apenas dois países (China e Filipinas) e um bloco de países (União Europeia – 27 países, mas com boa parte importando volumes mínimos e às vezes nada) mantêm o embargo. Ou seja: a maioria deles, sete ao todo, já negocia normalmente com o Brasil.
O caso das Filipinas (5,5% das exportações do período) deve ser equacionado nestes próximos dias, pois, desde o começo do mês, os importadores locais vêm pressionando seu governo a retomar as compras do Brasil. Em resposta, o Secretário (Ministro) da Agricultura, Francisco Tiu Laurel Jr. informou que “estamos buscando a regionalização. A bola agora está com o Brasil. Estamos aguardando três documentos deles”.
Já o embargo da China (10,5% das exportações efetivadas entre janeiro e maio) pode demorar um pouco mais. Neste caso, retoma-se a palavra do Ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, que em 15 de maio passado ressaltou que a suspensão das importações, pela China, deve durar 60 dias.
Em relação à União Europeia (10,3% das exportações do período, quase a mesma posição ocupada, isoladamente, pelas Filipinas, 6º maior importador da carne de frango brasileira neste ano) paira ainda absoluta incógnita.
Fonte: AviSite
Autor:Redação
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