Desempenho dos quatro principais itens de carne de frango exportados pelo Brasil nos cinco primeiros meses de 2025
Agora, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2025, apenas o frango inteiro registra exportações menores que as do mesmo período do ano passado.

Agora, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2025, apenas o frango inteiro registra exportações menores que as do mesmo período do ano passado. Embora com pequeno decréscimo, os industrializados mantêm-se em relativa estabilidade, enquanto cortes de frango e carne salgada permanecem com volumes crescentes.
Os índices de expansão mais significativos são observados, por ora, na carne de frango salgada. Seu volume aumentou quase 13% e o preço médio perto de 40%. Disso resulta uma receita cambial 57% superior à dos mesmos cinco meses de 2024.
Mas a base de tudo (três quartos do volume exportado, mais de 71% da receita total) continua vindo dos cortes, cujo volume aumentou 6,57% e foi acompanhado de um incremento de 3,17% no preço médio. Daí um aumento próximo de 10% na receita dos cortes, já próxima dos US$3 bilhões.
O frango inteiro registrou boa melhora no preço médio: +5,14%. Mas, em decorrência do embargo enfrentado a partir da 2ª quinzena do mês passado, viu seu volume no ano recuar 3,17%. O efeito desse retrocesso, claro, recaiu sobre a receita, ainda com evolução positiva, mas menos de 2% superior à obtida entre janeiro e maio do ano passado.
De toda forma, o desempenho do frango inteiro foi menos ruim que o dos industrializados. Pois a receita destes aumentou apenas 0,75%, como efeito de um aumento de apenas 1,41% no preço médio e de uma redução de 0,65% no volume exportado.
Todos esses resultados, mesmo os positivos, devem sofrer forte diluição no fechamento de junho corrente, devido aos embargos enfrentados desde o mês passado e só agora paulatinamente equacionados. Assim, os índices de aumento total até aqui registrados – de 4,51% no volume embarcado; de 5,12% no preço médio; e de 9,87% na receita cambial – devem ser menores que os registrados até maio.
Mesmo assim – exceto, talvez, no volume (que tende a uma ligeira redução) – o 1º semestre de 2025 será fechado com evolução positiva no preço e na receita.
Fonte: AviSite
Autor:Redação
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