Boi gordo mantém estabilidade em São Paulo
Exportação de carne bovina sobe 25 porcento em junho

De acordo com a análise "Tem Boi na Linha", da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo permaneceu estável em São Paulo na terça-feira (24). A redução no volume de negócios por parte da ponta compradora foi suficiente para equilibrar a oferta e a demanda, evitando a formação de excedentes.
A consultoria informou que a expectativa para os próximos dias é de manutenção dos preços, com possibilidade de melhora no escoamento da carne no início de julho. As escalas de abate nas indústrias frigoríficas atendiam, em média, a oito dias.
No Pará, as regiões de Marabá e Redenção registraram queda nas cotações. Segundo a Scot Consultoria, o recuo foi influenciado pelo aumento na oferta de boiadas e pela menor demanda por carne. Em Marabá, os preços do boi gordo e da novilha apresentaram baixa. Em Redenção, a cotação do boi gordo também recuou, enquanto os preços da vaca e da novilha permaneceram estáveis. A análise indica que o preço do "boi China" se manteve inalterado nas duas regiões.
Em Goiás, na região de Goiânia, o cenário foi semelhante. A maior oferta de animais pressionou os preços para baixo. Houve recuo nas ofertas para o boi gordo e a vaca gorda, enquanto a cotação da novilha permaneceu estável. Assim como no Pará, o valor do "boi China" não apresentou variação.
No mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram 168,8 mil toneladas nas três primeiras semanas de junho. A média diária de embarques foi de 12,1 mil toneladas, o que representa um aumento de 25,3% em relação ao mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada exportada foi de US$ 5,4 mil, alta de 21,6% na comparação anual.
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