Prevenção da brucelose garante saúde, produtividade e segurança
Mesmo livre da febre aftosa sem vacinação, o Brasil mantém a imunização obrigatória contra brucelose, garantindo segurança sanitária e saúde pública.

Com o reconhecimento do Brasil como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a imunização contra a brucelose tornou-se a única vacina obrigatória para bovinos mantidos em território nacional. A informação foi destacada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) em alerta à população.
A brucelose é uma zoonose causada pela bactéria Brucella abortus, que representa sério risco à saúde pública, principalmente pela ingestão de leite cru e derivados sem tratamento térmico oriundos de animais infectados. Nos rebanhos, a doença provoca aborto, retenção de placenta e o nascimento de bezerros fracos ou natimortos.
Os grupos mais expostos à brucelose incluem tratadores de animais, profissionais de frigoríficos, médicos veterinários e auditores fiscais agropecuários que manipulam restos placentários, fluidos fetais e carcaças de animais contaminados.
No Brasil, a vacinação obrigatória é uma das principais medidas de controle. As vacinas autorizadas são:
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B19: indicada para bezerras bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses;
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RB51: alternativa para bezerras bovinas que não tenham sido vacinadas na idade recomendada, podendo ser aplicada fora desse intervalo.
Importante: a vacinação de machos é proibida e apenas o Estado de Santa Catarina está dispensado da obrigatoriedade.
A prevenção da brucelose animal é essencial para proteger a produção pecuária, a economia rural e a saúde humana.
As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint
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