Agrocete investe R$ 11 milhões em nova fábrica de biológicos no Paraná e projeta expansão do portfólio até 2027
Meta é ampliar portfólio com soluções que unem tecnologia e menor impacto ambiental

A Agrocete está investindo R$ 11 milhões na construção de uma nova planta para a produção de biodefensivos em Ponta Grossa (PR).
A unidade faz parte do novo ciclo estratégico da empresa brasileira especializada em nutrição vegetal e bioinsumos que foca em inovação e sustentabilidade.
Além da nova fábrica, a Agrocete prevê destinar 5% do faturamento anual à área de Pesquisa e Desenvolvimento, com prioridade para o desenvolvimento de insumos biológicos voltados ao controle de pragas e doenças, crescimento vegetal, fixação de nitrogênio e solubilização de nutrientes.
A empresa estima lançar oito novos produtos até 2027. Parte será desenvolvida internamente e parte em parceria com companhias de biotecnologia.
A estratégia foi apresentada durante a Semana de Alinhamento Estratégico 2025, realizada em abril, na sede da empresa, com a participação de 110 colaboradores do Brasil e de países como Uruguai, Paraguai, República Dominicana e Estados Unidos.
“Estamos construindo o futuro da Agrocete com base em três grandes pilares: tecnologia, sustentabilidade e pessoas. A nova planta é um reflexo claro dessa visão”, afirma Andrea de Figueiredo Giroldo, diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico.
Setor em expansão
O investimento da Agrocete acompanha o crescimento do setor de biológicos no país. De acordo com a ANPII Bio, o mercado movimentou R$ 5,7 bilhões na última safra, com 156 milhões de hectares tratados.
A expectativa é de um avanço de 60% até o fim da década, com o Brasil podendo atingir 16,4% do consumo global até 2030 — consolidando-se como o principal mercado mundial de bioinsumos.
Hoje, quase metade do portfólio da Agrocete é formado por produtos sustentáveis, incluindo biológicos, insumos com matérias-primas orgânicas ou que aumentam a eficiência de químicos. Em 2024, essas soluções representaram 76% do faturamento da empresa no Brasil.
Produção com menor impacto
A fábrica de Ponta Grossa opera com 100% de energia renovável, segundo certificação da Smart Energia, e prevê redução anual de 82 toneladas de CO₂. A unidade também possui Estação de Tratamento de Efluentes e iniciativas para economia de água e insumos.
“Não encaramos sustentabilidade como uma meta isolada, mas como diretriz de crescimento”, diz Andrea Giroldo. “Queremos transformar inovação em impacto positivo para o agricultor, a sociedade e o planeta.”
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