Embarques de grãos na 50ª semana mantêm ritmo elevado, aponta ANEC
Os embarques brasileiros de grãos seguiram em patamar elevado na 50ª semana de 2025, segundo levantamento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC).
Os dados do relatório “Shipment Flow” indicam fluxo consistente de soja, milho e farelo, refletindo a demanda externa firme e a boa capacidade logística dos portos neste fim de ano.
No caso da soja, os volumes programados para a semana reforçam o desempenho expressivo das exportações em dezembro, tradicionalmente um período de transição entre safras, mas que em 2025 tem sido sustentado por contratos já firmados e pela competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. A concentração dos embarques permanece nos principais corredores de exportação, com destaque para os portos do Arco Norte e do Sudeste.
Para o milho, a ANEC aponta variações em relação ao mesmo período do ano anterior, com ajustes no fluxo semanal que refletem tanto o avanço do escoamento da segunda safra quanto a maior concorrência internacional. Ainda assim, o Brasil segue como um dos principais fornecedores globais, com embarques relevantes ao longo do mês.
O farelo de soja também mantém presença significativa na pauta exportadora, impulsionado pela demanda de mercados tradicionais e pelo bom desempenho do complexo soja como um todo. A logística portuária, segundo a associação, continua operando de forma regular, sem registros de gargalos relevantes que comprometam o cumprimento dos cronogramas.
De acordo com a ANEC, os números da semana 50 são baseados na programação de navios e podem sofrer ajustes ao longo dos próximos dias, conforme alterações operacionais e comerciais. Ainda assim, o cenário confirma um encerramento de ano positivo para as exportações de grãos, com impacto direto sobre a balança comercial e a geração de receita para o setor agroexportador.
O desempenho dos embarques nas últimas semanas de 2025 reforça a importância do agronegócio para o saldo externo do país e indica que o Brasil encerra o ano com forte presença no comércio internacional de commodities agrícolas.









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