AL: estado atrai indústrias e se consolida como polo leiteiro

Produção de leite em Alagoas ganha projeção nacional, refletindo crescimento do setor, novas indústrias e destaque estratégico no Nordeste.

AL: estado atrai indústrias e se consolida como polo leiteiro
Ilustrativa

Um estudo recente do Observatório da Indústria da Fiea (Federação das Indústrias do Estado de Alagoas) revelou que Alagoas subiu para a 4ª colocação no Nordeste e a 10ª no Brasil em valor de produção de leite. O avanço expressivo reflete a força de uma cadeia produtiva que hoje conta com 721 empresas ativas no estado, consolidando Alagoas como um polo estratégico para o setor leiteiro nacional.

A informação foi antecipada pelo presidente da Fiea, José Carlos Lyra de Andrade, durante reunião com Arthur Vasconcelos, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios de Alagoas (Sileal). O estudo completo será oficialmente apresentado em evento promovido pelo sindicato e trará dados que abrangem desde a produção local e nacional até a importação e exportação de derivados lácteos.

Além de traçar um panorama atual da atividade, o levantamento será uma importante base para guiar discussões sobre investimentos e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor. Um exemplo disso é a instalação da indústria Natville no município de Batalha, que reforça o potencial produtivo do estado e atrai novos negócios.

O cenário nacional também passa por mudanças. De acordo com o relatório “Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro 2025”, elaborado pelo Rabobank, a cadeia do leite está em processo de transformação. O crescimento econômico previsto deve sustentar a demanda, enquanto os investimentos em tecnologia devem ampliar a competitividade da produção.

Apesar das boas projeções, o setor ainda enfrenta desafios estruturais, como a concentração da produção em grandes propriedades e a escassez de mão de obra qualificada. A oferta controlada e as margens favoráveis, no entanto, indicam que 2025 poderá marcar a consolidação de um novo modelo produtivo, mais eficiente, tecnológico e resiliente às pressões climáticas.

 

As informações são do Jornal Extra,

FONTE: MilkPoint. 
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