Desempenho do frango abatido na 44ª semana de 2025, última do mês de outubro

Sob tal contexto, quem também parece estar fadado à mesma posição é o frango vivo ofertado por produtores independentes.

Desempenho do frango abatido na 44ª semana de 2025, última do mês de outubro
Ilustrativa

Desde que retornou à faixa dos R$8,00/kg, há praticamente seis semanas, os preços alcançados pelo frango abatido têm apresentado grande estabilidade, com variações que não chegam a 2% em relação ao preço médio do período – R$8,15/kg. E essa parece ser, também, a tendência para novembro corrente. Assim, ainda que nestas duas primeiras semanas do mês (de movimento comercial mais intenso) sejam registradas correções na média atual, elas não deve apresentar variação significativa em relação ao que vem sendo registrado desde meados de setembro. Ao menos que a chegada da 1ª parcela do 13º salário injete novas forças no mercado.

É verdade, aqui, que no ano passado, após mostrar em outubro comportamento muito similar ao deste ano, nos primeiros sete dias de novembro o frango abatido valorizou-se mais de 6%, índice que se aproximou dos 9% no final daquele mês. Mas as condições econômicas presentes parecem não permitir avanços do gênero, além do que a concorrência neste ano é maior. Não só das carnes, mas também de outros alimentos.

Sob tal contexto, quem também parece estar fadado à mesma posição é o frango vivo ofertado por produtores independentes. Para os avicultores paulistas isto representa manter – agora há quase sete semanas – a cotação de R$6,40/kg. Já em Minas Gerais o que persiste, há cerca de 40 dias, é o valor de R$5,60/kg.

Chama a atenção, neste caso, a diferença de oitenta centavos/quilo entre as duas praças. A maior diferença anteriormente registrada – pelo menos na presente década – foi de cinquenta centavos/quilo e ocorreu em junho de 2021. Então o frango vivo foi cotado a R$5,50/kg no interior paulista e a R$5,00/kg em Minas Gerais.

Um detalhe quase despercebido neste exemplo é que – entre um período e outro (2021 e 2025) – frente a uma evolução de preço de 16% em São Paulo e de 12% em Minas Gerais, a inflação acumulada (IPCA) se encontra muito acima dos 20%.


Fonte: AviSite
Autor:Redação