BSCA vê Plano Brasil Soberano como fôlego imediato contra tarifa de 50% dos EUA ao café
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) avaliou como positivas, no curtíssimo prazo, as medidas anunciadas pelo governo federal no dia 13 de agosto por meio do Plano Brasil Soberano.
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) avaliou como positivas, no curtíssimo prazo, as medidas anunciadas pelo governo federal no dia 13 de agosto por meio do Plano Brasil Soberano. O pacote foi apresentado como resposta emergencial ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre as importações de café brasileiro.
Segundo a entidade, o plano dará um direcionamento inicial para o segmento enfrentar a crise, embora detalhes mais específicos só sejam conhecidos à medida que o Palácio do Planalto apresentar o detalhamento das ações.

“As medidas anunciadas permitem que o setor de cafés especiais ganhe um fôlego pontual, assim como o próprio governo, para manter negociações e alinhar posicionamentos internamente, reforçando a sinergia com as entidades do setor privado nos EUA. O objetivo é alcançar uma solução definitiva e positiva para essa relação bilateral”, informou a BSCA em nota.
Os Estados Unidos são o principal destino dos cafés especiais brasileiros, com cerca de 2 milhões de sacas importadas por ano, gerando receita superior a US$ 550 milhões.
Apesar de reconhecer a importância das ações para preservar o fluxo comercial, a associação reforçou que a melhor solução ainda é a inclusão do café na lista de isenção tarifária.
“O setor permanece à disposição do governo brasileiro para apoiar na negociação final das tarifas com os norte-americanos”, destacou a entidade.







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