Vírus da IAAP agora deixa sua marca em todo o Centro-Sul do Brasil

Até o último final de semana apenas uma Unidade Federativa (UF) do Centro-Sul do Brasil permanecia sem registros da presença do vírus da Influenza Aviária H5N1 caracterizado como de alta patogenicidade.

Vírus da IAAP agora deixa sua marca em todo o Centro-Sul do Brasil
Ilustrativa

Até o último final de semana apenas uma Unidade Federativa (UF) do Centro-Sul do Brasil permanecia sem registros da presença do vírus da Influenza Aviária H5N1 caracterizado como de alta patogenicidade. Agora o quadro se fechou, pois, confirmada na sexta-feira (13) a presença do patógeno em uma criação de subsistência de Goiás, todas as 11 UFs que compõem o Centro-Sul – quatro do Centro-Oeste, quatro do Sudeste e três do Sul – acumulam registros do gênero. O total chega a 12 UFs com a inclusão, no Nordeste, do estado da Bahia (aves silvestres).

Tão preocupante quanto, porém, é o fato de o achado no município goiano de Santo Antônio da Barra não ter sido único. Pois, no mesmo dia, confirmou-se novo caso de IAAP em ave silvestre no município paulista de Diadema, região da Grande São Paulo.

Porém, o que chama a atenção nas ocorrências mais recentes é não só a quantidade, mas também a localização dos novos registros. Assim, enquanto nos quase 12 meses transcorridos entre 8 de junho de 2024 e 14 de maio de 2025 (341 dias) não houve um registro sequer de IAAP, nos últimos 30 dias (entre 15 de maio passado e 13 de junho corrente), foram registrados pelo Serviço Veterinário Oficial 20 novos casos, um deles (o primeiro) na avicultura comercial.

Outro detalhe, ainda mais preocupante, diz respeito à localização dos casos recentes. Nas ocorrências registradas na 1ª onda de IAAP que atingiu o Brasil (maio de 2023 a junho de 2024) a maioria absoluta (bem mais de 90%) foi registrada em zonas litorâneas – do Sul da Bahia ao extremo Sul do Rio Grande do Sul.

Agora, todos os focos se encontram interiorizados, um deles em região de altíssima concentração avícola – o ocorrido na avicultura de subsistência de Santo Antonio da Barra, município goiano vizinho a Rio Verde.

Fonte: AviSite

FONTE: AviSite
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