Brasil registra quinto maior índice de área queimada desde 2003, com Cerrado em alerta
Entre janeiro e agosto de 2025, o Brasil registrou 186,5 mil km² de área queimada, o quinto maior índice desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 2003.
Entre janeiro e agosto de 2025, o Brasil registrou 186,5 mil km² de área queimada, o quinto maior índice desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 2003. O Cerrado concentrou 64% desse total, com 119,2 mil km² atingidos, mantendo-se como o bioma mais afetado.
Apesar da queda de 20% na área queimada em relação a 2024, quando foram registrados 224,4 mil km², o número contrasta com a forte redução dos focos de queimadas, que recuaram 65% no período — de 167,4 mil para 57,6 mil, entre 1º de janeiro e 10 de setembro. No Cerrado, especificamente, houve aumento da área atingida em 2025 frente a 2024, passando de 106,7 mil km² para mais de 119 mil km². Apenas 2010, 2024, 2007 e 2005 tiveram índices mais altos de área queimada.

A expectativa é de agravamento da situação em setembro, devido à permanência do clima seco. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém alertas de baixa umidade em regiões entre Paraná e Tocantins, abrangendo principalmente áreas de Cerrado e Caatinga, onde as condições são mais severas.
São Paulo em estado crítico
No estado de São Paulo, a Defesa Civil emitiu nesta quinta-feira (11) o quarto alerta do ano, o terceiro apenas nesta semana, atingindo número recorde de municípios: 511 dos 645. A mensagem alerta para o “alto risco de incêndios florestais” e reforça medidas de prevenção, como hidratação e a recomendação de não realizar queimadas.
O município de Descalvado registrou o pior índice, com umidade relativa do ar em 4%. As regiões mais afetadas incluem Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Araraquara, Barretos e Franca.







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