Fábrica de ração investigada por mortes de cavalos tinha receio de sabotagem
Não foi aberto uma investigação, pois não havia detalhes

Fábrica de ração investigada por mortes de cavalos suspeitou de sabotagem, em maio (Foto: Reprodução)
A Nutratta Nutrição Animal Ltda., com fábrica em Itumbiara, teria feito representação à Polícia Civil no mês de maio por suspeita de que alguém, possivelmente um funcionário, teria misturado algo na linha de montagem da ração que, posteriormente, teria matado centenas de cavalos. À TV Anhanguera, o delegado Vinícius Penna disse que a empresa tinha receio de sabotagem por alguém da linha de produção.
Ele confirmou ao Mais Goiás. “Era uma suspeita, mas não tinha detalhes e nem dizia quem poderia ser.” Segundo ele, a delegacia nunca esteve envolvida e não chegou a abrir uma investigação, pois não havia qualquer base.
Nesta sexta-feira (11), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou balanço das mortes dos cavalos que teriam consumido a ração da empresa e o número chegou a 238, oficialmente. Contudo, um levantamento feito pela advogada Maria Alessandra Agarussi ao portal, que atua para criadores de animais, seria superior a 650. A empresa nega essa quantia.
Em maio, o Mapa começou a apurar as primeiras mortes de cavalos. A produção da empresa chegou a ser suspensa, mas no fim de junho, o juiz federal Francisco Vieira Neto autorizou que a Nutrattà Nutrição Animal Ltda. retomasse parcialmente a produção e comercialização de ração, exceto para equinos.
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