Carne de frango: bom desempenho no 1º trimestre, minimizou perdas nas exportações do 2º trimestre

Os dados da SECEX/MDIC abrangendo as exportações dos quatro principais itens de carne de frango

Carne de frango: bom desempenho no 1º trimestre, minimizou perdas nas exportações do 2º trimestre
Ilustrativa

Os dados da SECEX/MDIC abrangendo as exportações dos quatro principais itens de carne de frango – frango inteiro, seus diferentes cortes e, inclusive, a carne mecanicamente separada (CMS), os industrializados e a carne de frango salgada – indicam que, com o mercado parcialmente embargado ao produto brasileiro, o volume embarcado em junho recuou mais de 20%, ficando limitado a menos de 330 mil toneladas, resultado observado pela última vez quase quatro anos atrás, em 2021.

Como, porém, o fraco desempenho vem desde abril (ou seja, antes da ocorrência do caso de IAAP na avicultura comercial), todo o segundo trimestre do ano acabou prejudicado, contrastando drasticamente com o trimestre inicial de 2025. Assim, frente a um aumento anual de 13,5% no 1º trimestre, observou queda anual superior a 12% no 2º semestre, isto determinando embarque semestral muito similar ao de um ano atrás.

De toda forma, graças aos bons desempenhos do 1º trimestre de 2025 e, ainda, do trimestre setembro/novembro de 2024, o volume exportado nos últimos 12 meses mantém evolução positiva, com incremento de 3,5% em relação a idêntico período anterior.

Uma vez que os embargos geraram excedentes no mercado externo, os preços obtidos sofreram retração e, como resultado, também a receita cambial de junho apresentou recuo em relação ao mesmo mês do ano anterior. A retração, no caso, foi superior a 20%, resultando no mais fraco resultado em mais de 24 meses.

Ainda assim, graças aos resultados positivos do 1º semestre de 2025 e dos quatro últimos meses de 2024, a receita acumulada em 12 meses permanece mais de 9% acima da arrecadada em igual período anterior. Já no acumulado de 2025 (1º semestre), o resultado ainda é positivo, mas o aumento cai para menos de 5%.

Fonte: AviSite
Autor:Redação

FONTE: AviSite
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