Redução nas exportações de carne de frango fica restrita, por ora, a apenas 5 Unidades Federativas

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2025, apenas cinco das 23 Unidades Federativas brasileiras (UFs) que exportaram carne de frango no período registraram queda de volume em relação a idêntico período de 2024.

Nada, porém, a ver com o embargo que afeta o setor desde o início da 2ª quinzena de maio (16), quando foi confirmado o caso de IAAP na avicultura comercial, pois as mesmas cinco UFs já apresentavam resultado negativo no encerramento do 1º quadrimestre.

Infelizmente, porém, essa situação tende a mudar no fechamento do corrente semestre, com mais UFs apresentando resultado negativo em relação aos seis primeiros meses de 2024. E o risco maior, no momento, envolve os três estados integrantes da principal Região exportadora do País, o Sul.

Como aponta a tabela abaixo, o menor nível de incremento anual no volume (portanto, mais próximo de um resultado negativo) está sendo registrado no Sul – apenas 3,07%. Contra, por exemplo, quase 10% de aumento no Sudeste e Centro-Oeste. E, entre os três estados do Sul, a pior perspectiva recai sobre o Paraná, cujo volume, até maio, apresenta alta de apenas 1,37% sobre os mesmos cinco meses de 2024.

Ou seja: como os embargos ora vigentes só começam a ser equacionados a partir de 2ª quinzena de junho corrente, persiste a tendência de embarques iguais ou até menores que os registrados a partir de 16 de maio passado. E isso deve incidir com maior peso sobre os três principais estados exportadores.

Mesmo isso, porém, não afeta a liderança da Região, que deve continuar respondendo, como até aqui, por mais de três quartos do volume e da receita cambial obtidos pelo Brasil nas exportações de carne de frango.

Fonte: AviSite
Autor:Redação