Brasil monitora reforma tarifária aprovada no México e avalia possíveis impactos sobre exportações
O governo brasileiro acompanha de perto a reforma tarifária aprovada pelo Congresso do México, que poderá elevar impostos de importação para produtos provenientes de países sem acordos de livre comércio com os mexicanos.
O governo brasileiro acompanha de perto a reforma tarifária aprovada pelo Congresso do México, que poderá elevar impostos de importação para produtos provenientes de países sem acordos de livre comércio com os mexicanos. A medida ainda depende da publicação do texto final para que seus efeitos sejam avaliados com precisão, incluindo impactos potenciais sobre exportações brasileiras.
A maior parte do comércio automotivo entre os dois países não deve ser afetada, já que o setor opera sob o Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55), que garante livre comércio para veículos e autopeças. No entanto, há preocupação de que o aumento tarifário possa reduzir vantagens competitivas hoje asseguradas em outros segmentos, a depender das listas finais de produtos que serão submetidos às novas alíquotas.

Brasil e México mantêm relação econômica marcada por diálogo contínuo e cooperação política. Segundo o governo brasileiro, contatos recentes têm buscado esclarecer os possíveis efeitos da reforma tarifária e reforçar a necessidade de previsibilidade e segurança jurídica nas relações bilaterais.
A posição oficial é de que decisões unilaterais com potencial de afetar o fluxo comercial devem ser analisadas considerando o compromisso mútuo de aprofundar a integração produtiva e preservar um ambiente favorável a investimentos. O Brasil afirma que seguirá engajado em negociações com o México para evitar prejuízos ao comércio entre os dois países.
Com informações do Gov.br








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