Tocantins apresenta avanços pioneiros em créditos de carbono e monitoramento ambiental no Fórum de Lisboa

Crédito: Ascom TO

O Tocantins mostrou ao mundo, durante o 13º Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal, como se tornou referência nacional no sistema REDD+ e na comercialização de créditos de carbono. O governador Wanderlei Barbosa participou nesta semana do painel Governança Ambiental e Agenda Verde: Inovação para o Século XXI, destacando o potencial de arrecadar até R$ 2,5 bilhões com créditos de carbono gerados entre 2020 e 2030, a partir da redução do desmatamento e da degradação de florestas.

Primeiro estado brasileiro a comercializar créditos no mercado voluntário com certificação Art Tress, Tocantins submeteu seu sistema jurisdicional REDD+ oficialmente durante a COP 29, no Azerbaijão, em 2024. O modelo permite ao estado estabelecer metas próprias de preservação, com autonomia para implementar políticas de conservação.

“O pioneirismo do Tocantins reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e soluções inovadoras para enfrentar as mudanças climáticas”, afirmou Barbosa.

Além dos créditos de carbono, o governador apresentou o Plano Integrado de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais 2025, considerado o maior da história do estado, com R$ 17 milhões investidos em ações preventivas, monitoramento e combate às queimadas. Outro destaque foi o lançamento do portal Cigma Tocantins, que oferece dados e indicadores ambientais para apoiar gestores públicos, órgãos de controle e a sociedade na formulação de políticas e decisões estratégicas para proteção do meio ambiente.

Com estas ações, o estado passa a classificar de forma inédita os focos de queimadas, distinguindo se são prescritos, controlados ou não autorizados, o que fortalece a gestão ambiental e amplia a segurança das comunidades.

Barbosa reforçou ainda a importância da cooperação internacional na construção de uma agenda verde para o século XXI e ressaltou que os estados podem ter papel decisivo na implementação de soluções sustentáveis.

O painel contou também com a participação do governador do Pará, Helder Barbalho, e de representantes do Ministério Público, do Banco da Amazônia, da Cosan, da BRF e do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa.

Com informações da assessoria de imprensa