ABAG alerta para impactos das tarifas dos EUA sobre o agro brasileiro e defende solução diplomática
A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) manifestou preocupação com a decisão dos Estados Unidos de impor tarifas adicionais sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) manifestou preocupação com a decisão dos Estados Unidos de impor tarifas adicionais sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (10), a entidade classificou a medida como prejudicial à cadeia produtiva do agro nacional e sem embasamento econômico.
Para a ABAG, a decisão norte-americana ignora o histórico comercial entre os dois países, marcado por superávits dos EUA nas transações com o Brasil.
“Não existem justificativas econômicas para as novas tarifas, dado o histórico de superávits norte-americanos no comércio bilateral com o Brasil, um parceiro confiável e estabelecido”, destaca a nota.
A entidade projeta efeitos negativos diretos sobre segmentos estratégicos da agroindústria brasileira, com destaque para os setores de papel e celulose, carne bovina, suco de laranja, açúcar e café — produtos que figuram entre os mais afetados pela nova alíquota.
Defesa da via diplomática
A ABAG enfatiza que a questão deve ser tratada no campo político e diplomático, com diálogo direto entre os governos. “Esperamos por uma solução diplomática nas tratativas bilaterais antes de primeiro de agosto”, afirma a associação, ao destacar que as tarifas também prejudicarão o consumidor americano, ao encarecer produtos e desorganizar cadeias globais de fornecimento.
A entidade reforça seu posicionamento de defesa do comércio internacional baseado em regras claras, previsibilidade e respeito mútuo.
“Tal ação não vai só desfavorecer o exportador brasileiro, mas também o próprio consumidor americano”, conclui a nota.
Com informações da ABAG
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