Mesmo com custos elevados, demanda aquecida pelo frango impulsiona preços em abril

A avicultura de corte apresentou um abril de preços estáveis no atacado e mercados independentes do vivo.

Mesmo com custos elevados, demanda aquecida pelo frango impulsiona preços em abril
Ilustrativa

A avicultura de corte apresentou um abril de preços estáveis no atacado e mercados independentes do vivo. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o desempenho geral é bastante animador.
“Mesmo com custos relativamente elevados na atual temporada, as margens seguem muito interessantes”, afirmou. “A demanda, tanto interna quanto externa, contribui de maneira incisiva para que este seja um ano histórico para o setor”, complementou Iglesias.
Além disso, o analista pontuou que mantendo a atual dinâmica, com demanda superaquecida, a expectativa é de que as receitas atinjam um recorde na atual temporada.

Preços internos

Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo, os preços dos cortes congelados de frango tiveram algumas mudanças ao longo do mês. O preço do quilo do peito teve avanço de R$ 11,00 para R$ 11,15, o quilo da coxa de R$ 8,30 para R$ 8,40 e o quilo da asa de R$ 12,20 para R$ 12,25. Na distribuição, o preço do quilo do peito alta de R$ 11,25 para R$ 11,30, o quilo da coxa de R$ 8,50 para R$ 8,60 e o quilo da asa de R$ 12,40 para R$ 12,50.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações durante o mês. No atacado, o preço do quilo do peito subiu de R$ 11,10 para R$ 11,25, o quilo da coxa teve de R$ 8,40 para R$ 8,50 e o quilo da asa teve de R$ 12,30 para R$ 12,35. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve valorização de R$ 11,35 para R$ 11,40, o quilo da coxa de R$ 8,60 para R$ 8,70 e o quilo da asa teve de R$ 12,50 para R$ 12,60.
O levantamento mensal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo subiu de R$ 6,00 para R$ 6,20 e, em São Paulo, de R$ 6,00 para R$ 6,50.
Na integração catarinense a cotação do frango subiu de R$ 4,35 para R$ 4,70. Na integração do oeste do Paraná, a cotação teve alta de R$ 4,30 para R$ 5,00 e, na integração do Rio Grande do Sul, de R$ 4,00 para R$ 4,80.
No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango avançou de R$ 5,90 para R$ 6,10. Em Goiás, a cotação foi de R$ 5,90 para R$ 6,10 e, no Distrito Federal, de R$ 6,00 para R$ 6,20.
Em Pernambuco, o quilo vivo teve valorização de R$ 7,00 para R$ 7,50, no Ceará de R$ 7,40 para R$ 7,80 e, no Pará, de R$ 7,80 para R$ 8,00.

Exportações

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 711,264 milhões em abril (17 dias úteis), com média diária de US$ 41,839 milhões. A quantidade total exportada pelo país chega a 389,401 mil toneladas, com média diária de 22,906 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.826,6.
Em relação a abril de 2024, há avanço de 12,7% no valor médio diário, alta de 11,4% na quantidade média diária e valorização de 1,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Safras & Mercado
Autor:Pedro Carneiro

FONTE: AviSite
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