Entre janeiro e maio, metade dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira registraram redução de volume

A despeito da redução dos embarques no mês de maio em decorrência do auto embargo decretado pelo Brasil em função do caso de IAAP na avicultura comercial

Entre janeiro e maio, metade dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira registraram redução de volume
Ilustrativa

A despeito da redução dos embarques no mês de maio em decorrência do auto embargo decretado pelo Brasil em função do caso de IAAP na avicultura comercial, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2025 somente a metade dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira reduziu o volume importado.

Mas se isso não inclui a China, que permanece como principal destinatária do produto, as reduções observadas envolvem os quatro colocados seguintes (2ª a 5ª posição) – Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Japão e África do Sul – além do Iraque, ora colocado na 10ª posição.

Observa-se porém que as quedas por parte dos Emirados Árabes, Arábia Saudita e Japão não decorreram do embargo, vêm de meses anteriores. A suspensão dos embarques no mês apenas elevou os índices já negativos.

À primeira vista, mesmo com a reabertura do mercado (caso, por exemplo, do Japão, que limitou seu embargo ao foco da doença), os resultados negativos persistirão no fechamento do 1º semestre. E, provavelmente, entre os outros cinco principais importadores, pelo menos quatro deles continuarão com importações crescentes. A possível exceção, neste caso, recai sobre a China – que mantém o embargo ao produto brasileiro e fechou os cinco primeiros meses de 2015 com um aumento de volume de apenas 0,65%.

Em resumo, o volume acumulado pelos 10 principais importadores entre janeiro e maio de 2025 recuou menos de 1% em relação aos mesmos cinco meses de 2024. A queda, no entanto, foi neutralizada pelo aumento de 13,17% propiciado pelos demais 154 importadores (número 8,5% superior ao do mesmo período do ano passado), daí o aumento de cerca de 4,5% nas exportações totais do período.

Já a receita cambial, exceto reduções pontuais, aumentou de forma generalizada (quase 7% a mais entre os 10 primeiros; perto de 15% entre os demais 154), possibilitando chegar a um valor – US$4,145 bilhões, aproximadamente – 9,84% maior que o de janeiro-maio de 2024.

Fonte: AviSite
Autor:Redação

FONTE: AviSite
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