Exportações de carne de aves do Brasil sofrem impacto com restrições de mais de 20 países após foco de Influenza Aviária no RS
A detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro (RS) já provoca efeitos diretos sobre o comércio internacional da carne de aves brasileira.

A detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro (RS) já provoca efeitos diretos sobre o comércio internacional da carne de aves brasileira. De acordo com nova atualização divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), ao menos 20 países decidiram suspender temporariamente as importações do produto nacional.
Entre os principais mercados que suspenderam totalmente as compras estão China, União Europeia, México, Coreia do Sul, África do Sul, Canadá, Chile e Argentina. Juntos, esses países representam parcela relevante das exportações brasileiras do setor, o que acende um alerta econômico entre os produtores e frigoríficos.
Outros 11 países — como Arábia Saudita, Reino Unido, Turquia e Cuba — optaram por restringir apenas os embarques provenientes do estado do Rio Grande do Sul. Já Emirados Árabes Unidos e Japão limitaram a suspensão ao município de Montenegro, onde o foco da doença foi identificado.
Segundo o Mapa, Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão, que inicialmente haviam suspendido as importações de todo o território brasileiro, recuaram e mantiveram a restrição apenas ao RS, sinalizando maior confiança nas medidas sanitárias adotadas.
O governo federal afirma que continua em articulação com os países importadores para prestar esclarecimentos técnicos e garantir que a contenção da doença seja eficaz, assegurando a retomada gradual e segura das exportações.
O Ministério reforça que não há riscos à saúde humana associados ao consumo de carne de aves ou ovos devidamente inspecionados. O bloqueio, ainda que com impactos econômicos importantes, segue protocolos internacionais estabelecidos para garantir a segurança sanitária no comércio global de alimentos.
O setor avícola brasileiro, maior exportador mundial de carne de frango, acompanha com atenção os desdobramentos, enquanto autoridades trabalham para recuperar a confiança dos mercados e mitigar as perdas para a cadeia produtiva.
Com informações do Mapa
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