StoneX confirma safra recorde de soja e revisa para cima estimativa do milho ‘safrinha’
A safra brasileira de soja 2024/2025 foi consolidada em um volume recorde de 168,25 milhões de toneladas, segundo atualização da StoneX divulgada nesta semana.

A safra brasileira de soja 2024/2025 foi consolidada em um volume recorde de 168,25 milhões de toneladas, segundo atualização da StoneX divulgada nesta semana. O número reafirma a liderança do Brasil como maior produtor mundial da oleaginosa, apesar dos desafios climáticos enfrentados ao longo do ciclo.
Com a colheita encerrada, os ajustes finais foram pontuais, como a redução marginal na estimativa do Piauí, onde o clima seco de fevereiro impactou a produtividade. No Rio Grande do Sul, os efeitos do veranico foram ainda mais severos: a produtividade média ficou em 2,13 toneladas por hectare, bem abaixo da média nacional de 3,56 toneladas por hectare, conforme destacou Ana Luiza Lodi, especialista de Inteligência de Mercado da StoneX.
No balanço de oferta e demanda, a empresa manteve as exportações em 107 milhões de toneladas e o consumo interno em 60 milhões. Com isso, os estoques finais da safra 2024/2025 devem encerrar em 4,45 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 2,66%, mantendo o mercado ajustado.
Milho ‘safrinha’ puxa produção total para cima
A segunda safra de milho também traz boas perspectivas. A StoneX revisou sua estimativa de produção da safrinha de 104,3 para 106,1 milhões de toneladas, puxada por ganhos de produtividade no Centro-Oeste, Paraná e São Paulo. A produção total de milho para o ciclo 2024/2025 subiu para 134 milhões de toneladas, incluindo a primeira (25,7 mi t) e terceira safras.
Segundo Raphael Bulascoschi, analista da StoneX, a colheita da safrinha já teve início, mas o clima ainda exige atenção, especialmente nas áreas com plantio tardio. “Os resultados estão começando a se consolidar, mas o comportamento climático nas próximas semanas ainda será determinante”, pondera.
A StoneX também revisou para cima a estimativa de consumo doméstico de milho, que subiu de 87 para 89 milhões de toneladas, impulsionado principalmente pelo crescimento do segmento de etanol de milho, que segue em expansão acelerada.
O cenário indica que a oferta nacional será suficiente para atender tanto à demanda interna aquecida quanto às exportações, sustentando os fundamentos positivos para o mercado do cereal.
Com os dados atualizados, o Brasil segue como potência global na produção de grãos, com perspectivas otimistas para o setor, apesar de alertas contínuos sobre os efeitos do clima na produtividade agrícola.
Com informações da Assessoria de imprensa
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