Qual cidade tem a terra rural mais valorizada de São Paulo?
Levantamento do Chãozão mostra que o interior paulista soma R$ 65 bilhões em propriedades à venda e revela onde o hectare vale mais
São Paulo consolida sua posição como uma das potências do agronegócio brasileiro.
Nos dez primeiros meses de 2025, o estado manteve bom desempenho no comércio exterior, com superávit de US$ 19,07 bilhões, resultado de exportações de US$ 23,92 bilhões e importações de US$ 4,85 bilhões.
Mas, afinal, qual cidade tem a terra rural mais valorizada do estado?
Campinas está no topo da lista de cidades com as propriedades mais valorizadas, segundo um recente levantamento realizado pelo Chãozão, plataforma especializada em anúncios de propriedades rurais.
De acordo com o Índice Chãozão Valor do Hectare (ICVH), atualmente o município tem o valor médio do hectare avaliado em R$ 332.881,50, reflexo da proximidade com a capital, infraestrutura logística e alta demanda por propriedades multifuncionais, que vão desde produção agrícola até empreendimentos de lazer rural.
Em seguida aparecem Franca (R$ 296.575,79) e Avaré (R$ 139.815,26), reforçando a diversidade de polos de valorização dentro do estado.
O top 10 ainda inclui Araraquara (R$ 128.091,24), São José do Rio Preto (R$ 125.911,49), Ribeirão Preto (R$ 124.424,61), Itapeva (R$ 109.791,34), Presidente Prudente (R$ 105.523,39), Araçatuba (R$ 103.582,14) e Barretos (R$ 96.418,73). Piracicaba completa a lista, com preço médio de R$ 80.533,28 por hectare.
Ranking de valor do hectare (ICVH – Interior de SP)
Campinas – R$ 332.881,50
Franca – R$ 296.575,79
Avaré – R$ 139.815,26
Araraquara – R$ 128.091,24
São José do Rio Preto – R$ 125.911,49
Ribeirão Preto – R$ 124.424,61
Itapeva – R$ 109.791,34
Presidente Prudente – R$ 105.523,39
Araçatuba – R$ 103.582,14
Barretos – R$ 96.418,73
Piracicaba – R$ 80.533,28
Interior paulista concentra R$ 65 bilhões em propriedades à venda
O estudo mapeou 2.535 propriedades rurais disponíveis para venda no interior paulista, que somam um Valor Geral de Vendas (VGV) de cerca de R$ 65 bilhões.
Entre as cidades com maior concentração de ofertas, estão São José dos Campos (202); Itapetininga (151); Paraibuna (99); Tatuí (84); Santana de Parnaíba (61); Angatuba (59); São Miguel Arcanjo (55); Monteiro Lobato (51); Araçoiaba da Serra (49); Valinhos (48) e Sorocaba (44).
Valorização e busca por ativos reais
Para Geórgia Oliveira, CEO do Chãozão, o movimento reflete a força do agro paulista e a crescente pressão urbana sobre o campo.
“O interior paulista é um mercado único, pois combina tradição agrícola, presença de grandes usinas de cana-de-açúcar, pecuária consolidada e crescente demanda de investidores interessados em diversificação patrimonial”, afirma.
A valorização também é impulsionada pela estabilidade do agronegócio, pela demanda global por alimentos e biocombustíveis e pelo interesse de investidores institucionais em ativos reais — especialmente em um cenário de juros elevados.

Perspectivas para o mercado rural
O levantamento destaca que o mercado deve permanecer aquecido nos próximos anos, impulsionado pela escassez de terras de qualidade e pela demanda por ativos ligados à sustentabilidade, como crédito de carbono e uso misto (agrícola e imobiliário).
Destaques do mercado de terras rurais no interior paulista, segundo o Chãozão:
Valor Geral de Vendas (VGV) total: R$ 65 bilhões
Número de propriedades disponíveis: 2.535
Cidade com maior volume de propriedades: São José dos Campos (202 ofertas)
Outros destaques em volume:
Itapetininga - 151
Paraibuna - 99
Tatuí - 84
Santana de Parnaíba - 61
Angatuba - 59
São Miguel Arcanjo - 55
Monteiro Lobato - 51
Araçoiaba da Serra - 49
Valinhos - 48
Sorocaba - 44








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