Safra nacional de grãos deve atingir recorde de 341,9 milhões de toneladas em 2025, aponta IBGE
O avanço é atribuído às condições climáticas favoráveis durante as safras de verão e segunda safra, além da ampliação das áreas plantadas e dos investimentos dos produtores, motivados por preços atrativos no momento do plantio.
O avanço é atribuído às condições climáticas favoráveis durante as safras de verão e segunda safra, além da ampliação das áreas plantadas e dos investimentos dos produtores, motivados por preços atrativos no momento do plantio. “Com o clima benéfico e a boa rentabilidade esperada, os produtores ampliaram as áreas e investiram mais nas lavouras”, destacou o gerente do LSPA, Carlos Barradas.
A área colhida deve atingir 81,4 milhões de hectares — alta de 3,0% em relação a 2024. Frente a agosto, houve leve expansão de 0,1%, o equivalente a 102,7 mil hectares.
Entre os principais grãos, a soja continua liderando com estimativa de 165,9 milhões de toneladas, seguida pelo milho, com 138,4 milhões (26,1 milhões na 1ª safra e 112,3 milhões na 2ª). A produção de arroz deve chegar a 12,4 milhões de toneladas, a de trigo a 7,8 milhões, a de algodão herbáceo (em caroço) a 9,8 milhões e a de sorgo a 5,0 milhões.
Na comparação com 2024, as maiores altas foram observadas no sorgo (24,8%), milho (20,7%), arroz (17,2%) e soja (14,4%). Apenas o feijão apresentou leve queda (-0,5%).
O Centro-Oeste segue como principal região produtora, respondendo por 51,4% da safra nacional e com crescimento de 21,6% em 2025. Em seguida vêm as regiões Sul (25,1%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,5%). Mato Grosso lidera isoladamente com 32,4% da produção nacional, seguido por Paraná (13,5%) e Goiás (11,3%).
O IBGE informou ainda que a próxima divulgação do LSPA, marcada para 13 de novembro, trará o primeiro prognóstico da safra de 2026.








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