Livre da gripe aviária: União Europeia retoma importação da carne de frango brasileira
O Brasil foi oficialmente reconhecido pela União Europeia (UE) como país livre de gripe aviária, decisão que permitirá a retomada das exportações de carne de frango ao bloco europeu.
O Brasil foi oficialmente reconhecido pela União Europeia (UE) como país livre de gripe aviária, decisão que permitirá a retomada das exportações de carne de frango ao bloco europeu. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (4) pelo comissário de Saúde e Bem-Estar Animal da UE, Olivér Várhelyi, em reunião por videoconferência com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.
As restrições haviam sido impostas em maio, após a confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em uma granja comercial. Segundo Várhelyi, a decisão foi possível após a análise das informações adicionais enviadas pelo Mapa em julho.
“Nossa avaliação é de que os dados fornecidos são suficientes para reconhecer que o Brasil está livre da influenza aviária. Avançaremos junto aos Estados-membros para propor o levantamento gradual das restrições”, afirmou.
O ministro Carlos Fávaro destacou a confiança europeia no sistema sanitário brasileiro. “Em abril de 2024, auditoria da Direção-Geral de Saúde e Segurança Alimentar da UE já havia concluído que o sistema é robusto e transparente. Agora temos o reconhecimento oficial, que garante previsibilidade ao setor e reforça a credibilidade internacional do Brasil”, disse.
Com o reconhecimento, o Brasil busca avançar em novas etapas, como a retomada do pre-listing — mecanismo que dispensa auditorias adicionais para habilitação de empresas exportadoras — e o fim do regime de controle reforçado, que impõe inspeções mais rígidas aos produtos brasileiros.
“Essas medidas tornarão o comércio mais ágil e eficiente”, afirmou Fávaro.
Durante a reunião, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, também pediu o envio de auditoria da UE para frigoríficos de pescado no Brasil, com o objetivo de reabrir o mercado europeu para o setor.
A decisão europeia consolida o Brasil como um dos principais fornecedores globais de proteína animal e reforça sua posição estratégica no comércio agropecuário internacional.
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