Feijão-de-vagem com alta em Lajeado
Feijão-de-vagem alcança valores expressivos no mercado
A cultura do feijão-de-vagem tem se destacado na região administrativa de Lajeado, especificamente no município de Feliz, no Rio Grande do Sul. Segundo informações recentes da Emater/RS-Ascar, a safra atual está em sua fase final de colheita, apresentando resultados animadores para os produtores.
O uso de tecnologias como o estufim tem sido um diferencial importante, permitindo que o cultivo ocorra mesmo em períodos de temperaturas mais baixas, além de facilitar o planejamento e a execução do cultivo escalonado, garantindo um fluxo contínuo de produção e comercialização.
Desafios superados com o estufim
O sistema de estufim, uma estrutura simples e eficiente, tem se mostrado um aliado fundamental para os produtores de feijão-de-vagem. Ele cria um microclima controlado, protegendo as plantas das variações climáticas extremas, como o frio intenso. Essa proteção não só viabiliza a produção em épocas tradicionalmente menos favoráveis, mas também contribui para um desenvolvimento mais uniforme e saudável das plantas.
A Emater/RS-Ascar ressalta que, nesta safra específica, a ausência de problemas fitossanitários foi um fator positivo adicional, otimizando ainda mais os resultados da colheita.
Preços promissores para o feijão-de-vagem
Um dos pontos mais relevantes deste ciclo de produção é a valorização do produto no mercado. Conforme divulgado no Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o preço do feijão-de-vagem na região tem variado entre R$ 10,00 e R$ 12,00 por quilo. Essa faixa de preço é bastante atrativa para os produtores, representando um bom retorno sobre o investimento e o esforço dedicado ao cultivo.
Essa alta nos preços é um reflexo da qualidade do produto, da oferta em relação à demanda, e talvez até mesmo da menor oferta de outros produtos frescos em determinadas épocas.

O cultivo escalonado e seus benefícios
O cultivo escalonado do feijão-de-vagem, facilitado pelo uso do estufim, é uma estratégia inteligente que garante um suprimento constante do produto ao mercado. Em vez de concentrar toda a colheita em um único período, o produtor planta em diferentes datas, permitindo colheitas frequentes e regulares.
Isso não apenas estabiliza a renda do agricultor ao longo do ano, como também atende a uma demanda mais contínua dos consumidores e estabelecimentos comerciais.
Essa prática é essencial para manter a competitividade e a sustentabilidade da produção de feijão-de-vagem.
- Plantio em diferentes épocas para colheitas contínuas.
- Previsibilidade de receita para o produtor.
- Disponibilidade do produto fresco por mais tempo para o consumidor.
- Redução do risco de perdas por eventos climáticos concentrados.
- Melhor gestão de mão de obra para a colheita.
A importância da pesquisa e extensão rural
Iniciativas como as da Emater/RS-Ascar são cruciais para o desenvolvimento do agronegócio. O trabalho de extensão rural, que leva conhecimento técnico e novas tecnologias diretamente aos produtores, é um pilar para a superação de desafios e o aumento da produtividade.
A orientação sobre o uso de estufins, o manejo fitossanitário e as estratégias de cultivo escalonado são exemplos práticos de como a pesquisa e a extensão rural podem impactar positivamente a vida de quem produz. Informações detalhadas sobre o cultivo e o mercado podem ser encontradas em publicações de órgãos como a Embrapa.
Perspectivas futuras para o feijão-de-vagem
Com os preços atuais e a eficiência proporcionada por tecnologias como o estufim, o feijão-de-vagem se consolida como uma cultura rentável e promissora para a região de Lajeado e municípios vizinhos. A ausência de pragas e doenças nesta safra reforça a importância de um bom manejo preventivo. A continuidade da pesquisa e o acesso à informação qualificada são fundamentais para que os produtores possam seguir aprimorando suas técnicas e garantindo a sustentabilidade de suas lavouras, oferecendo um produto de alta qualidade para o mercado.
AGRONEWS







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