Acidentes em silos deixam mortos no Mato Grosso e no Rio Grande do Sul
Vítimas atuavam em estruturas de armazenamento quando sofreram os acidentes
Em MT, Lucas Kauan Palhari, de 18 anos, morreu após cair em uma rosca transportadora de grãos dentro de um silo,
Dois acidentes registrados em propriedades rurais nesta semana resultaram na morte de dois trabalhadores, um no Mato Grosso e outro no Rio Grande do Sul.
Ambos os casos ocorreram durante atividades em silos de grãos.
Jovem morre em silo de fazenda em Mato Grosso
Na manhã de segunda-feira (5), Lucas Kauan Palhari, de 18 anos, morreu após cair em uma rosca transportadora de grãos dentro de um silo, em uma fazenda na Comunidade Ouro Branco, no município de Nova Canaã do Norte, a cerca de 700 km de Cuiabá.
Segundo a Polícia Civil, o acidente ocorreu por volta das 6h, enquanto Lucas trabalhava com um colega na operação do equipamento. Ele teria escorregado e caído na rosca, chegando a pedir socorro.
A máquina foi desligada de imediato, mas, devido à gravidade dos ferimentos, o jovem não resistiu.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h. A equipe da 12ª Companhia Independente de Bombeiros Militar acessou o silo por uma entrada lateral e realizou a remoção do corpo, que foi encaminhado à Politec. A Polícia Civil apura o caso.
Homem é soterrado por soja em silo no Rio Grande do Sul
No domingo (4), Fabrício Fabiano Moraes, de 34 anos, morreu após ser soterrado por grãos de soja em um silo de beneficiamento na localidade de Pinheiro, interior de Candelária, no Vale do Rio Pardo (RS).
De acordo com os Bombeiros Voluntários de Candelária, a vítima caiu no interior do silo durante o trabalho e foi rapidamente coberta pelos grãos. Ele ainda conseguiu pedir ajuda, mas os colegas não conseguiram retirá-lo a tempo.
Quando os bombeiros chegaram, ele já estava sem vida. O resgate foi dificultado pela grande quantidade de soja armazenada.
O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Santa Cruz do Sul para necropsia. A Polícia Civil ouviu quatro testemunhas e instaurou inquérito. O acidente é tratado como caso de trabalho.
Até o momento, não há confirmação sobre vínculo empregatício, uso de equipamentos de proteção ou as condições de segurança do local no momento da ocorrência.
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