Goiás deve entrar no Top 3 da produção de grãos nesta safra, diz secretário
Estado poderia superar o Rio Grande do Sul na temporada 2024/2025

Goiás deve assumir a terceira posição entre os estados brasileiros com a maior produção de grãos nesta safra.
A afirmação é do secretário de Agricultura e Pecuária de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, durante a Tecnoshow Comigo 2025, em Rio Verde.
Segundo ele, o estado deve alcançar produção recorde de soja acima de 18 milhões de toneladas na safra 2024/25.
“Isso ajudará a consolidar o estado como um dos três maiores produtores de grãos do Brasil”, disse. o secretário de Agricultura e Pecuária de Goiás, Pedro Leonardo Rezende.
Rezende destacou que as condições climáticas têm colaborado para o bom desempenho, sobretudo na segunda safra. De acordo com o secretário, o cenário é favorável tanto para a produtividade quanto para a comercialização.
“A gente espera um volume de produção maior. As condições de comercialização, principalmente no que tange aos preços das commodities, também se mostram mais positivos para esta safra em relação ao ano agrícola anterior”, avaliou.
Conforme dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Goiás já se mantém entre os líderes nacionais na produção de grãos e deve consolidar esse status graças à expansão das áreas de plantio e ao incremento tecnológico adotado pelos produtores.
Segundo o órgão, os maiores produtores de grãos na safra passada foram Mato Grosso (cerca de 100 a 105 milhões de toneladas), Paraná (45 milhões de toneladas), Rio Grande do Sul (entre 35 a 38 milhões de toneladas e Goiás (com algo próximo a 32 milhões de toneladas.
Contudo, estudos mais recentes apontam para um crescimento na cultura da soja, que permanece como principal destaque na pauta agrícola do estado, além de impactos da falta de chuvas no Rio Grande do Sul.
O secretário também ressaltou que Goiás se destaca na produção de sorgo, cultura na qual o estado ocupa a primeira posição nacional.
Os números oficiais indicam que a boa adaptação da planta ao clima local, aliada ao uso de cultivares mais produtivos, tem aumentado a relevância do sorgo no calendário agrícola goiano.
Durante o evento, Rezende foi questionado sobre possíveis impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. Segundo ele, a situação não deve trazer maiores consequências para as exportações goianas.
“Os norte-americanos não são compradores significantes do estado. A maior parte de tudo que Goiás exporta, algo em torno de 60%, tem como destino principal os países asiáticos”, observou.
Rezende ressaltou que, além da localização estratégica, Goiás conta com incentivos para o desenvolvimento de infraestrutura, aspecto que pode reduzir custos de escoamento da safra.
“O estado possui potencial para investimentos em modais alternativos, inclusive hídrico. Então é extremamente importante que os investimentos sejam realizados para permitir a diversificação desses modais, que irão impactar diretamente na redução dos custos de produção”, pontuou.
Daniel Azevedo com informações Agência Safras | Agrofy News
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