Congresso reage a tarifa dos EUA e defende reciprocidade com equilíbrio e firmeza
Diante da decisão do governo dos Estados Unidos de impor novas taxações sobre setores estratégicos da economia brasileira

Diante da decisão do governo dos Estados Unidos de impor novas taxações sobre setores estratégicos da economia brasileira, o Congresso Nacional divulgou nesta quarta-feira (10) uma nota oficial reforçando a necessidade de diálogo diplomático e comercial para enfrentar os impactos da medida. A manifestação é assinada pelo presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.
No texto, os parlamentares ressaltam que o Brasil é soberano e está pronto para agir com “equilíbrio e firmeza” na defesa da economia, do setor produtivo e da preservação dos empregos dos brasileiros. Eles também destacam a aprovação da Lei da Reciprocidade Econômica como um mecanismo legítimo para proteger os interesses nacionais.
“O Congresso Nacional acompanhará de perto os desdobramentos. Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei da Reciprocidade Econômica. Um mecanismo que dá condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania”, afirma a nota.
A nova alíquota tarifária anunciada por Washington, que afeta diretamente produtos brasileiros do agronegócio e da indústria, gerou reações imediatas de diversos setores. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também já havia se posicionado, defendendo uma resposta estratégica baseada na diplomacia e na valorização do diálogo bilateral.
A Lei da Reciprocidade Econômica, aprovada recentemente pelo Congresso, prevê que o Brasil poderá aplicar medidas equivalentes contra países que adotem ações comerciais unilaterais que prejudiquem os setores produtivos nacionais. A legislação é considerada uma ferramenta para garantir condições justas de competitividade no cenário internacional.
Na avaliação de especialistas, a sinalização do Legislativo brasileiro contribui para fortalecer a posição do país nas futuras rodadas de negociação. Ao adotar uma postura institucional e coordenada entre os poderes, o Brasil busca preservar suas relações internacionais sem abrir mão da defesa dos seus interesses econômicos.
Com informações do Mapa
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