Desempenho exportador das carnes no início do 2º semestre de 2025 (1ª semana de julho)

O desempenho das carnes na 1ª semana de julho (1 a 5, quatro dias úteis) apresentou resultados controversos em relação às semanas anteriores

Desempenho exportador das carnes no início do 2º semestre de 2025 (1ª semana de julho)
Ilustrativa

O desempenho das carnes na 1ª semana de julho (1 a 5, quatro dias úteis) apresentou resultados controversos em relação às semanas anteriores, pois enquanto a carne de frango voltou a apresentar sinais de recuperação, a carne suína registrou retração. Mas são apenas os quatro primeiros dias do mês e não envolvem a carne bovina, que continua com os mesmos resultados positivos de meses passados.

Detalhando, a carne bovina abriu o mês registrando aumento anual de volume de 18% – índice de expansão referente à média diária embarcada, mas que (em termos de previsão) pode ser aplicado ao total mensal, pois julho atual e o de 2024 têm igual número de dias úteis (23 ao todo).

A carne de frango, por sua vez, volta a recuperar-se dos fracos resultados dos últimos dois meses, apresentando, por ora, relativa estabilidade em relação a julho do ano passado. Mas os resultados desta primeira semana ainda se encontram cerca de 1% aquém dos obtidos há um ano.

Já a carne suína abre o período com alta defasagem em comparação a julho de 2024, visto que o volume embarcado, pela média diária, registra retração superior a 30%.

De toda forma, esse recuo é parcialmente compensado com uma valorização de 6,6% no preço médio do produto, o que não ocorre com a carne de frango, cujo preço médio nesta semana inicial de julho ficou cerca de 7,5% aquém do alcançado há um ano. Em decorrência, as duas carnes tendem a uma receita cambial negativa em comparação a julho/24 – a de frango, com queda de 8,22%; a suína, com queda de quase 27%.

Não é, claro, o que sinaliza a carne bovina. Pois o aumento de 18% no volume embarcado vem acompanhado de uma valorização de mais de 25% no preço médio. Possíveis efeitos na receita cambial: aumento anual em torno de 50% e valor mensal superior a US$1,5 bilhão, resultado que irá representar novo recorde.

Fonte: AviSite
Autor:Redação

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